3ª série – apostila 1 – Filosofia – p. 9
c) O objetivo desta pergunta é estimular a ampliação do estudo sobre os pré-socráticos, o que pode ser feito com mais tempo e profundidade, dependendo dos objetivos do professor e do interesse da sala. As indicações a seguir são demasiadamente simplificadas, servindo apenas para ilustrar o caráter racional das respostas encontradas por alguns dos pré- socráticos para a pergunta sobre o elemento primordial e sobre a questão do movimento versus estabilidade. Carecem, portanto, de estudos complementares e aprofundamento. Respostas de outros pré-socráticos: Anaximandro de Mileto (século VI a.C., Turquia): o “ápeiron”; Anaxímenes de Mileto (século VI a.C., Turquia): o “ar”; Pitágoras de Samos (século VI a.C., Grécia): o número; Zenon de Eleia (século V a.C., Itália): o ser é uno e imóvel; Xenófanes de Cólofon (séculos V e VI a.C., Turquia): critica o antropomorfismo da religião grega e introduz uma concepção de deus supremo – o Uno é Deus; Parmênides de Eleia (séculos V e VI a.C., Itália): o ser é uno, eterno, imóvel; nega o movimento e a mudança; distingue verdade (alétheia) e opinião (doxa); Heráclito de Éfeso (séculos VI e V a.C., Turquia): tudo é movimento e transformação; o ser é devir; a ele se atribui a afirmação: “Não podemos nos banhar duas vezes no mesmo rio, porque tanto suas águas quanto nós nunca somos os mesmos”; Empédocles de Agrigento (século V a.C., Sicília): tenta sintetizar Parmênides e Heráclito, afirmando a existência de quatro raízes ou elementos primordiais: fogo, terra, água e ar, que se combinam diferentemente pela ação de duas forças opostas: amor e ódio; Demócrito de Abdera (séculos V e IV a.C., Grécia): a realidade é composta de átomos imutáveis de cuja combinação surgem o mundo e os diversos seres e corpos; Anaxágoras de Clazómenes (séculos IV-III a.C., Turquia): a causa de tudo é o Nóus
Também pesquisar no Livro de Filosofia :
p. 29 – O que perguntavam os primeiros filósofos
p. 41 – Os pré-socráticos
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